segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Refluxo de consciência

Abro o Windows e ele me diz:
-Seja Bem-Vindo!
Me admiro com a educação sem pudor.
São do computador, nem percebo que são palavras.
E clico, abro outras telas, se não são azuis, amarelas.
Hoje não tem mais travas, mas músicas, filmes e muitas taras.
Solidões e amarras.
As marras do grande.
O grande marrento.
Sedento de grande.
Subestimador do pequeno.
Confuso na própria dor.
É o gigante incolor. bicho insano.
Bicho caprichoso, bicho urbano.
E se amamos, o que temos haver com isso, o amor?
O amor, o que temos haver com isso, se amamos?
O que temos haver?

Não discutamos, algo nos chamam.
E nos chamamos,
nos chamemos e não saibamos e
no chá, mimos e sua gota de ridículo.

Sejamos sanos em cubículos?
Que ridículo.

Que sono.

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